Bronquite crónica e o enfisema pulmonar

Bronquite crónica e o enfisema pulmonar

Fumar é a causa número um da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, sendo 85% a 90% dos casos causados pelo uso do cigarro.

A DPOC surge de danos progressivos e permanentes às vias aéreas e aos alvéolos pulmonares. Os principais processos considerados importantes no desenvolvimento da DPOC causada pelo hábito tabágico resultam de inflamação, stress oxidativo e desequilíbrio de proteases (enzimas que degradam proteínas específicas) e antiproteases no pulmão. O stress oxidativo resulta dos radicais livres altamente reativos e dos compostos químicos oxidantes existentes no tabaco que levam à criação de um desequilíbrio entre os oxidantes e antioxidantes nos pulmões. As duas principais condições relacionadas à DPOC são a bronquite crónica e o enfisema pulmonar.

A bronquite crónica é caracterizada por uma inflamação prolongada dos brônquios. O enfisema é uma doença que provoca a expansão excessiva e permanente dos espaços aéreos terminais, provocada pela rutura das suas paredes. A causa mais frequente é o fumo do cigarro.

O tratamento mais importante da DPOC passa pela cessação tabágica. Em casos de obstrução do fluxo de ar leve ou moderada, deixar de fumar pode diminuir a tosse, reduzir a quantidade de secreções e retardar o desenvolvimento de falta de ar.

No entanto, pode experienciar tosse quando deixa de fumar, o que é um fenómeno temporário e prova que o seu corpo está a reagir positivamente. Os cílios estão novamente a cumprir a sua função, sendo assim mais provável que consiga combater constipações e outras infeções.